segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

MOMENTO PARA REFLETIR - A CARIDADE

Hoje daremos inicio a série MOMENTO PARA REFLETIR, que tem por objetivo levar temas do cotidiano para uma reflexão sob a luz do espiritismo. E para iniciar esta série, o expositor espirita Rogério Garcia (G.E. Maria de Nazaré) fala sobre a caridade. E para comentar o video e dar sugestões mande e-mail para diarioespirita@yahoo.com.br. Muita Paz.


Rogério Garcia fala sobre a caridade.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

A INCRÍVEL JORNADA

A CAMINHO DA LUZ - EMMANUEL/CHICO XAVIER

Quem busca compreender nosso mundo, para onde caminha a Humanidade, vai encontrar neste livro a resposta.Dos eventos, fatos, situações e personagens que, através do tempo, balizaram a nossa marcha, o autor destacou os mais relevantes e os apresenta em notável trabalho de síntese histórica. São analisadas as missões de Espíritos como Crisna, Buda, Abraão, Moisés, Fo-Hi, Confúcio, Lão Tsé, Sólon, Sócrates, Platão, Maomet, os Profetas de Israel, os Apóstolos, Paulo de Tarso, Francisco de Assis, Lutero, Allan Kardec.
Diz o autor espiritual, em trechos da Introdução:"Diante dos nossos olhos de espírito passam os fantasmas das civilizações mortas... passam as raças e as gerações, as línguas e os povos, os países e as fronteiras, as ciências e as religiões... só Jesus não passou, na caminhada dolorosa das raças... Ele é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo".
Clique aqui para fazer o download do livro.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

O médico, o político e o espírita.

Bezerra de Menezes é o símbolo do verdadeiro seguidor do espiritismo. Destacam-lhe a índole caridosa, sensata e perseverante diante de toda sorte de dificuldades, vencendo os desafios com as armas do amor ao próximo. Essas características, somadas à sua militância na divulgação e na reestruturação do espiritismo no país, fizeram com que fosse considerado o Kardec Brasileiro, numa homenagem devida à relevância que teve para o movimento espírita brasileiro.

"O médico verdadeiro não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto. O que não atende por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou tempo, ficar longe, ou no morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem como pagar a receita, ou diz a quem chora à porta que procure outro – esse não é médico, é negociante de negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros os gastos da formatura. Esse é um desgraçado, que manda, para outro, o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza doseu espírito, a única que jamais se perderá nos vaivens da vida".
Bezerra de Menezes



Trailer do filme "Bezerra de Menezes, o médico dos pobres"

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Lições de Preto-velho



Autor: José Queid Tufaile



Cenário: reunião mediúnica num Centro Espírita. A reunião na sua fase teórica desenrola-se sob a explanação do Evangelho Segundo o Espiritismo. Os membros da seleta assistência ouvem a lição atentamente. Sobre a mesa, a água a ser fluidificada e o Evangelho aberto na lição nona do capítulo dez: "O Argueiro e a trave no olho".


Dr. Anestor, o dirigente dos trabalhos, tecia as últimas considerações a respeito da lição daquela noite. O ambiente estava impregnado das fortes impressões deixadas pelas palavras do Mestre:


"Por que vês tu o argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu?". Findos os esclarecimentos, apagaram-se as luzes principais, para que se desse abertura à comunicação dos Espíritos.


Um dos presentes fez a prece e deu-se início às manifestações mediúnicas. Pequenas mensagens, de consolo e de apoio, foram dadas aos presentes. Quando se abriu o espaço destinado à comunicação das entidades não habituais e para os Espíritos necessitados, ocorreu o inesperado: a médium Letícia, moça de educação esmerada, traços delicados, de quase trinta anos de idade, dez dos quais dedicados à educação da mediunidade, sentiu profundo arrepio percorrendo-lhe o corpo. Nunca, nas suas experiências de intercâmbio, tinha sentido coisa parecida. Tomada por uma sacudidela incontrolável, suspirou profundamente e, de forma instantânea, foi "dominada" por um Espírito. Letícia nunca tinha visto tal coisa: estava consciente, mas seus pensamentos mantinham-se sob o controle da entidade, que tinha completo domínio da sua psiquê.
O dirigente, como sempre fez nos seus vinte e tantos anos de prática espírita, deu-lhe as boas vindas, em nome de Jesus:


- Seja bem vindo, irmão, nesta Casa de Caridade, disse-lhe
Dr. Anestor.


O Espírito respondeu:
"Zi-boa noite, zi-fio. Suncê me dá licença pra eu me aproximá de seus trabaios, fio?".


- Claro, meu companheiro, nosso Centro Espírita está aberto a todos os que desejam progredir, respondeu o diretor dos trabalhos.


Os presentes perceberam que a entidade comunicante era um preto-velho, Espírito que habitualmente comunica-se em terreiros de Umbanda. A entidade comunicante continuou:


"Vós mecê não tem aí uma cachaçinha pra eu bebê, Zi-Fio ?".


- Não, não temos, disse-lhe Dr. Anestor. Você precisa se libertar destes costumes que traz de terreiros, o de beber bebidas alcoólicas. O Espírito precisa evoluir, continuou o dirigente.


"Vós mecê não tem aí um pito? Tô com vontade de pitá um cigarrinho, Zi-fio".


- Ora, irmão, você deve deixar o hábito adquirido nas sessões de Umbanda, se queres progredir. Que benefícios traria isso a você?


O preto-velho respondeu:


"Zi-preto véio gostou muito de suas falas, mas suncê e mais alguns dos que aqui estão, não faz uso do cigarro lá fora, Zi-fio? Suncê mesmo, não toma suas bebidinhas nos fins de sumana? Vós mecê pode me explicá a diferença que tem o seu Espírito que bebe whisky, no fim de sumana, do meu Espírito que quer beber aqui? Ou explicá prá mim, a diferença do cigarrinho que suncê queima na rua, daquele que eu quero pitá aqui dentro?".


O dirigente não pôde explicar, mas ainda tentou arriscar:


- Ora, meu irmão, nós estamos num templo espírita e é preciso respeitar o trabalho de Jesus.


O Espírito do preto-velho retrucou, agora já não mais falando como caipira:


"Caro dirigente, na Escola Espiritual da qual faço parte, temos aprendido que o verdadeiro templo não se constitui nas quatro paredes a que chamais Centro Espírita. Para nós, estudiosos da alma, o verdadeiro templo é o templo do Espírito, e é ele que não deve ser profanado com o uso do álcool e fumo, como vem sendo feito pelos senhores. O exemplo que tens dado à sociedade, perante estranhos e mesmo seus familiares, não tem sido dos melhores. O hábito, mesmo social, de beber e fumar deve ser combatido por todos os que trabalham na Terra em nome do Cristo. A lição do próprio comportamento é que é fundamental na vida de quem quer ensinar".


Houve profundo silêncio diante de argumentos tão seguros. Pouco depois, o Espírito continuou:


"Desculpem a visita que fiz hoje e o tempo que tomei do seu trabalho. Vou-me embora para o lugar de onde vim, mas antes queria deixar a vocês um conselho: que tomassem cuidado com suas obras, pois, como diria Nosso Senhor, tem gente "coando mosquito e engolindo camelo".


Cuidado, irmãos, muito cuidado. Deixo a todos um pouco da paz que vem de Deus, com meus sinceros votos de progresso a todos que militam nesta respeitável Seara".


Deu uma sacudida na médium, como nas manifestações de Umbanda, e afastou-se para o mundo invisível. O dirigente ainda quis perguntar-lhe o porquê de falar "daquela forma". Não houve resposta. No ar ficou um profundo silêncio, uma fina sensação de paz e uma importante lição: lição para os confrades meditarem.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

BEM VINDOS AO O DIÁRIO ESPÍRITA


Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos.

Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.

As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os cânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino concerto. Tomai da lira, fazei uníssonas vossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo.

Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de vós. Amai-vos, também, uns aos outros e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do Pai, que está no Céu: Senhor! Senhor!... e podereis entrar no reino dos Céus.
O Evangelho Segundo o Espiritismo